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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Nostalgia - O Fusca continua sendo um catalisador de emoções

Fusca 1971, azul diamante impecavel, também tenho um.
O Dia Mundial do Fusca surgiu graças à dedicação de Alexander Gromow, um alemão que veio para o Brasil com apenas 2 anos de idade. Ele teve a ideia e trabalhou no sentido de lançá-la mundialmente isso na primeira metade da década de 1990.


Velhos, mas bem conservados
Além dos modelos curiosos, a comemoração do Dia Mundial do Fusca, que ocorrerá neste domingo, em Curitiba, contará com a presença de exemplares bastante raros, como a versão Heb Muller, ano 1950, motor 1100, do aposentado José Francisco dos Santos, 57 anos. O conversível no estilo saia-e-blusa, na cor azul-marinho com bege nas laterais, é uma verdadeira relíquia. Somente 540 unidades foram fabricadas. No Brasil se tem conhecimento de apenas duas em estado original: essa de Curitiba e outra de São Paulo. Outras são vistas rodando por aí, mas trata-se de réplicas feitas em fibra de vidro.
 
O carro veio do Estados Unidos para o Brasil desmontado, adquirido há 25 anos como sucata por um conhecido de José Francisco. “Levei 15 anos para montá-lo novamente, já que muitas peças estavam faltando. Alguns componentes só existiam no mercado americano e, de tão raras, eram difíceis de encontrar”, conta.

O Fuscão ano/modelo 1974/75 de Wolfgang Pe­­ter Goossen, técnico em mecânica, de 57 anos, é outro exemplo de “mosca branca”. Apesar de a produção do modelo ter atingido 19 mil unidades, o exemplar do curitibano é o único no Paraná e um dos poucos no país em excelente estado de conservação e restauração. “É como encontrar uma agulha no palheiro. Não existem mais peças”, argumenta.

O dono está com o carro há 35 anos e se orgulha de exibir o modelo com todos os componentes originais de fábrica. Do contagiros, vo­­lante esportivo e rodas aro 14 ao termostato (medidor de pressão do óleo), amperímetro (mede a cor­­rente elétrica da bateria) e relógio de horas.


Os acessórios eram exclusivos desse Fusca, chamado de “besourão” devido ao motor 1600 S, novidade na época, e também à carburação dupla e ao scoop (entrada de ar forçado), além dos orifícios maiores no lugar das tradicionais aletas da tampa traseira. “Os outros modelos não traziam essa configuração. Motor só havia o 1300 e o 1500”, recorda Goossen.

FONTE: GAZETA DO POVO ONLINE. OBRIGADO PELA INFORMAÇÃO. 

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