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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Economia - Geração de empregos diminui, mas fica em 1,16 milhão em 5 meses

Ministo do Trabalho, Carlos Lupi, diz que segundo semestre deve superar o início do ano.

O Brasil criou nos cinco primeiros meses deste ano 1,16 milhão de empregos, um pouco menos do resultado obtido no mesmo período do ano passado – de 1,3 milhão de postos formais. Somente no mês de maio foram 200 mil novos empregos.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (20) pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, durante lançamento do programa ProJovem Trabalhador no Estado do Rio. O levantamento é baseado no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) que será divulgado na tarde desta segunda-feira, em Brasília.

A expectativa de Lupi é que o país encerre 2011 com a geração de 3 milhões de empregos formais.

Estamos com muitos investimentos no Brasil ainda, principalmente os internacionais. Estamos com muitos preparativos para as Olimpíadas, a Copa do Mundo, muitos investimentos do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], o Programa Minha Casa, Minha Vida também está ampliando a sua capacidade. Sou muito otimista. Devemos ter um segundo semestre melhor do que o primeiro.
 
Ao contrário do cenário do ano passado, o Brasil neste ano sente o aumento da taxa básica de juros, a Selic, em trajetória crescente desde o segundo semestre de 2010. O aumento da inflação em paralelo também contribuiu para frear o crescimento do país, o que acaba refletindo na abertura de vagas de emprego.
 
Apesar disso, o cenário não é ruim, já que o país ainda cresce mais que vários países ricos no mundo e o poder de compra dos brasileiros ainda se mantém em alta. A exemplo dos anos anteriores, a perspectiva é que a geração de vagas no segundo semestre consiga suprir o déficit (saldo negativo) sentido neste primeiro semestre.

FONTE: R7.OBRIGADO PELA INFORMAÇÃO.
 

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