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segunda-feira, 16 de junho de 2014

Excesso de selfie está relacionada a falta de sexo

A pesquisadora  holandesa Christyntje Van Galagher da Universidade de Wageningen publicou um estudo que relaciona a elevada exposição pessoal dos usuários da rede social instagram ao nível de carência sexual. Segundo o estudo as fotografias denominadas selfies seriam um grito de socorro de pessoas oprimidas pelo abandono.

O estudo denominado “Het fotograferen van ontbering en eenzaamheid”, que em livre tradução diria “Fotografando a carência e a solidão”, interpreta as fotos selfies como sendo uma fuga digital da realidade concreta marcada pela insegurança e o medo do abandono. Para a doutora em Psicologia Christyntje Van Galagher, “os viciados em selfies avaliam seu nível de bem-estar baseados nos likes que a imagem que construíram de si mesmo recebem. Usam filtros e tecnologias de manipulação de imagem para venderem uma imagem aos fãs. No entanto, a vida real é sem photoshop”.
 
O estudo entrevistou 800 pessoas adeptas deste hábito e detectou que 83% não possuem vida sexualmente realizada. O número que mais choca é o contraste entre a publicação de imagens e a prática sexual. A média de postagem de imagens selfies por parte dos entrevistados é de 45 fotografias mensais e apenas 2 relações em igual período.

A doutora Christyntje sentencia: ”O tempo que eles correm o dedo na telinha do iPhone deveria ser usado de forma mais criativa e erótica para não dependerem do julgamento dos seguidores para se sentirem realizados”.

FONTE : JORNAL DE TELEGAAF. OBRIGADO PELA INFORMAÇÃO.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Chuva de ARANHA no Interior do Paraná, Da medo só de ver

Morador registra chuva de aranha em cidade do interior do Paraná

A imagem foi feita em uma fazenda na cidade de Santo Antônio da Platina. Segundo biólogos, as aranhas são de uma espécie conhecida por tecer teias gigantes, como a do vídeo.

A escassez de predadores naturais de uma espécie de aranha e a abundância de alimento para estes animais estão provocando um fenômeno curioso flagrado em uma propriedade rural localizada em Santo Antônio da Platina, no Norte Pioneiro do Paraná.

Vivendo em árvores de médio porte, milhares de aranhas da espécie Anelosimus eximius, conhecidas também como tecedeira-sombria, construíram uma rede de teias entre cabos e postes de energia para capturar suas presas, normalmente insetos de médio porte.

O tamanho da teia e número de aranhas impressionam e também assustam. O flagrante do fenômeno foi feito pelo design de fotografias ÉRICK REIS, 20 anos.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Como ensinar o filho a obedecer

Desta forma, a criança conhece o que se espera dela e sabe como deve comportar-se. A aplicação coerente de boas normas promove a ordem e a disciplina na família.
 
NORMAS EFETIVAS CONTRIBUEM PARA QUE SEU FILHO SE SINTA SEGURO
As normas a estabelecer dependerão de cada família. Antes de estabelecê-las convém que você observe detalhadamente a seu filho. Deve examinar seu comportamento fixando-se, não apenas naquilo que faz mal e gostaria de mudar, mas também naquelas coisas que ele faz bem. Isso pode lhe dar pistas para desenvolver nele o bom comportamento que deseja conseguir.
Na hora de ESTABELECER ALGUMAS NORMAS é importante que o pai e a mãe se sintam juntos e dediquem um tempo a colocar-se de acordo sobre tais normas. Ao fazê-lo deverão ter em conta uma série de recomendações:
As normas devem ser POUCAS: O mandar muito e mandar fazer coisas inecessárias acaba sendo uma perca de autoridade: nossos filhos se acostumam a escutar-nos "como quem ouve chover" e pensa que lhes damos ordens"apenas para aborrecer".
As ordens devem dar-se DE UMA EM UMA e suficientemente ESPAÇADAS NO TEMPO. Se você dá a seu filho uma série de ordens em cadeia, o mais provável é que a criança "passe" e faça como se não tivesse ouvido.

SER SÓBRIOS NO EXERCÍCIO DA AUTORIDADE
Portanto há que limitar a exigência a poucas coisas. O filho deve saber que, nestas coisas, seus pais vão perseverar na exigência. Devemos reservar nossa autoridade para questões mais importantes e nas outras questões apenas sugerir.
As normas e ordens devem ser, além disso, CLARAS e ESPECÍFICAS de forma que a criança saiba exatamente o que se espera dela. Devem descrever-se de forma precisa para que tanto a criança como seus pais possam determinar claramente se se cumprem ou não. 

EXPLICAR-LHES BEM O QUE LHES PEDIMOS ANTES DE EXIGÍ-LO.
Se quando você sai de casa diz a seus filhos que, ao voltar, espera encontrar tudo arrumado, você não está lhe dando ordens claras. Se, pelo contrário, diz a João que deve fazer a cama, a Maria que deve arrumar a cozinha, e a Pedro que deve tirar o lixo antes das 12:00 hrs é mais provável que o cumpram.
Além disso, convém estabelecer um LIMITE DE TEMPO para seu cumprimento, já que, quando não se coloca, são freqüentes as discussões sobre quando se fará a tarefa ou se cumprirá a norma.
Se, por exemplo, decide que seus filhos deverão fazer as camas aos sábados e domingos e estabelece uma hora limite para que cumpram esta tarefa, evitará muitos aborrecimentos.
As ordens e as normas devem ser RAZOÁVEIS e adequadas à idade de seu filho: isto é, deve-se assegurar de que seu filho dispõe dos recursos necessários para cumpri-la e do tempo necessário para fazê-lo.

EXIGIR NO QUE É RAZOÁVEL E JUSTO
As ordens e normas devem ser RAZOÁVEIS. Para que a obediência se converta em uma virtude, os pais devem explicar aos filhos as razões pelas quais lhes pedem algo. A partir dos 4 anos você deve insistir, portanto, em explicar-lhe o porque do que lhe pede.
Convém, também, que lhe fale sobre o que significa "obedecer". Deve deixar-lhe claro que todas as pessoas, independentemente de nossa idade, temos que obedecer: obedecemos no trabalho, na rua, dirigindo, etc. Obedecer não é coisa de criança e eles não são uma exceção. Devemos obedecer porque é bom para nós, nos ajuda a viver em sociedade, a ser mais livres e mais felizes.
É melhor exigir POSITIVAMENTE: Muitos pais dizem continuamente a seus filhos o que não devem fazer mas não lhes dão dicas precisas sobre o que esperam deles. Não é o mesmo dizer a seu filho "Não perca tempo depois da aula" que "quando acabar a aula quero que venha direto para a casa". Se você utilizar palavras positivas estará ajudando seu filho a pensar e atuar positivamente. Assim saberá o que tem que fazer e não apenas o que deve fazer. 

AS PALAVRAS POSITIVAS PRODUZEM CRIANÇAS COMPETENTES
Deveremos procurar exigir NO MOMENTO OPORTUNO. Não resultará muito eficaz se você pede a seu filho que vá tomar banho na hora que está vendo seu programa favorito, ou que tire o lixo quando está fazendo seus deveres. Comece exigindo-lhe naquelas coisas que sejam mais gratificantes para a seguir passar a insistir nas quais mais lhe custam.

REFORCE POSITIVAMENTE SEU FILHO QUANDO CUMPRE AS NORMAS
De fato, muitas crianças não aprendem a obedecer porque NÃO LHES MOTIVAMOS para que obedeçam. Freqüentemente, os pais nos esquecemos de reforçar-lhes quando se portam bem. Consideramos que portar-se bem é seu dever e que, portanto, não devemos reforçar tais comportamentos. Isto constitui um grave erro. Não devemos esquecer que, de acordo com as leis da aprendizagem: 

SE REFORÇAMOS UMA CONDUTA O FILHO A MANTERÁ , SE A IGNORAMOS O FILHO A EXTINGUIRÁ
Portanto, você deve procurar surpreender a seu filho fazendo bem as coisas e elogiar-lhe. Quando você lhe pede algo e ele o faz logo ao primeiro pedido, dê-lhe um abraço e diga-lhe que está contente. É a melhor maneira de fazer com que ele o repita.
Deve existir alguma CONSEQÜÊNCIA prevista se se rompe o cumprimento de uma norma e utilizar aquelas conseqüências que forem importantes para a criança. 

OS CASTIGOS PREVISTOS DEVEM SER TAMBÉM RAZOÁVEIS
As conseqüências do não cumprimento das normas devem ser consistentes: Em várias ocasiões, os pais não somos coerentes e, quando a criança faz algo, atuamos de forma contraditória. Por exemplo, se quando seu filho diz palavrões, algumas vezes você ri achando graça e em outras lhe castiga severamente, a criança não saberá diferenciar as situações e será difícil que aprenda a comportar-se de forma que interiorize as pautas de comportamentos que seus pais pretendem ensinar-lhe. Estas situações geram, além disso, desconcerto, e insegurança. Portanto, não se deve esquecer que, para que uma criança aprenda é necessário que uma conduta tenha sempre o mesmo tipo de consequências.
Tenha em conta que uma aplicação coerente da regra e um castigo suave são muito mais eficazes a longo prazo que a incoerência e os castigos severos. E lembre-se que OS CASTIGOS DEVEM CUMPRIR-SE. Não ameace, portanto, com castigos que não estamos dispostos a cumprir.
Seus filhos devem compreender que, quando livremente não cumprem uma norma, são eles próprios quem ganham o castigo. Os pais simplesmente vigiam o cumprimento das regras estabelecidas e sua conseqüências. 

TERESA ARTOLA GONZÁLEZ é doutora em Psicologia pela Universidade Complutense de Madri e Master em Educação Familiar pelo E.I.E.S (Educational Institute of Educational Sciences). Desenvolve um amplo trabalho de pesquisa e docente no campo da Psicologia Infantil e é professora da Escola Universitária Europea da Educação de Fomento de centros de Ensino. É autora de diversas publicações em sua maior parte dedicadas aos problemas de aprendizagem, sua avaliação e tratamento.
do livro Como resolver situações cotidianas de seus filhos de 6 a 12 anos