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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Economia - Setor de serviços foi responsável pelo maior número de empregos formais

Setor de Serviço tem o maior almento de emprego que em 2010.
O setor de serviços foi o que registrou o maior aumento de empregos em 2010, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgada hoje (11) pelo Ministério do Trabalho. O setor foi responsável pela geração de 1,1 milhão de empregos. Em seguida, vem o comércio, com 689,3 mil, e a indústria de transformação, com 524,6 mil. O único setor que registrou queda foi o da agricultura, com um resultado negativo de 18,1 mil postos de trabalho.
Segundo os dados da Rais, a Região Sudeste foi a que gerou o maior número de empregos (1,36 milhão), seguida da Nordeste (588 mil) e da Sul (479 mil).
Contudo, o maior número relativo de crescimento foi registrado na Região Norte, com um aumento de 9,90% em relação a 2009. Depois, vem a Região Nordeste, com 7,93%. Segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, isso se deve a mudanças no mercado de trabalho brasileiro. “O fluxo migratório do Brasil está mudando. Essas regiões estão se industrializando muito, o crescimento do salário mínimo ajudou que essas pessoas voltassem para sua terra natal. E com isso, há uma nova fotografia do mercado brasileiro”, analisou.
Os dados também mostram que houve crescimento de 7,28% na contratação de mulheres em 2010, em relação ao ano anterior. Entre os homens, houve aumento de 6,7%. A participação das mulheres no mercado de trabalho aumentou de 41,4%, em 2009, para 41,6%, no ano passado.
Segundo a Rais, também aumentou a participação no mercado de pessoas com ensino médio completo, de 40,05%, em 2009, para 41,85%, em 2010.
Além disso, no ano passado houve uma alta de 7,99% no número de contratações de pessoas com nível superior completo. Outro dado é que, pela primeira nos últimos cinco anos, o número de contratações de homens com formação de nível superior completo foi maior do que o de mulheres. O índice entre os profissionais do sexo masculino chegou a 9,22% e entre as pessoas do sexo feminino, a 7,13%.
O número de contratações de pessoas analfabetas teve queda de 2,61%. Segundo o ministro, isso se deve a uma “maior escolarização dos trabalhadores” e também a uma “maior exigência” por parte das empresas.

FONTE AGÊNCIA BRASIL. OBRIGADO PELA INFORMAÇÃO

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