Quanto mais felizes juntos, maior a satisfação sexual dos dois. Saiba o que torna o relacionamento uma fonte de alegria e prazer no dia a dia e na cama.
“O coração dá as ordens e o corpo obedece”. Depois de receber o retorno
de mais de 90 mil pessoas de todo o mundo em uma pesquisa sobre
afetividade e sexualidade feita pela internet, esta foi a conclusão da
sexóloga Pepper Schwartz, doutora em sociologia e professora na
Universidade de Washington (EUA).
Os resultados foram esmiuçados no livro "The Normal Bar: The Surprising Secrets of Extremely Happy Cupeles" (Random House, sem previsão de lançamento no Brasil; em tradução livre,
“O Padrão Normal: Os Surpreendentes Segredos de Casais Extremamente
Felizes”) e apresentados no 21º Congresso da Associação Mundial pela
Saúde Sexual, que terminou ontem em Porto Alegre.
O ponto de interesse do estudo é entender o que é
considerado “normal” em termos de comportamento pelos casais que se
declaram extremamente felizes e como a sintonia emocional interfere na
vida sexual que eles levam. “Eles fazem mais sexo do que os casais
médios ou infelizes e estão mais satisfeitos com o desempenho, tanto
individual como em dupla, na cama. A pesquisa revelou que todos os
aspectos positivos relacionados à sexualidade são mais frequentes entre
quem é mais feliz com o relacionamento”, afirma Pepper.
De onde vem a felicidade?
Em grande medida, a felicidade deles se manifesta e se
sustenta nos pequenos gestos cotidianos. Entre os mais mencionados por
integrantes de casais em alta sintonia estão andar de mãos dadas, falar
“eu te amo” a qualquer momento, dar as mãos ou se abraçar quando diante
da TV ou de uma tela de cinema, dar e receber beijos e “selinhos”
espontâneos, dar e receber cafuné, ter apelidos carinhosos
e fazer demonstrações públicas de afeto.
Acontecimentos mais elaborados e memoráveis também entram
na lista do que proporciona contentamento no dia a dia deles. 88% dos
casais extremamente felizes fazem viagens românticas com duração de dois
a dez dias pelo menos uma vez a cada três meses. Além disso, 75% das
mulheres desse grupo ganham presentes românticos – flores, cartões,
bombons, joias – sem motivo ou data especial.
Alegria também na cama
A vida sexual também é beneficiada – e muito – pela
sintonia emocional. Independentemente da faixa etária, casais
extremamente felizes fazem sexo pelo menos três vezes por semana (“Os
mais velhos lançam mão de medicamentos estimulantes abertamente, sem o
menor problema”, conta) e estão plenamente satisfeitos com o desempenho
individual e em dupla. Nos outros grupos, o sexo é bem menos frequente
(de uma vez por semana a uma vez por mês) e, para 53% dos homens e 37%
das mulheres, feito por obrigação.
A confiança e a cumplicidade também ajudam a colocar em prática pequenas
alterações em prol do maior prazer sempre que necessário, pois nem
homens nem mulheres têm vergonha de falar para o(a) parceiro(a) o que
querem experimentar. No período da pesquisa, os homens revelaram que
pediram novas posições sexuais, menos passividade e mais barulho na hora
da relação. As mulheres, por sua vez, quiseram preliminares mais
longas, menos previsibilidade e mais conversa durante o sexo. Todos
garantiram que foram atendidos.
FONTE: SITE IG SÃO PAULO. GRATO PELA INFORMAÇÃO.